terça-feira, outubro 16, 2007

Adriano, presente!

Há 25 anos, desapareceu.

Um absurdo, assim aos 40 anos e sem aviso.

Há coisas que gostava que ele soubesse e outras que não visse, ainda bem que não as vê. Tenho pena que não veja, mas acredito que tenha partido a saber que resistimos e estamos vivos. Com todos os erros, desvios, virtudes, de que todos fomos e somos vítimas e, ao mesmo tempo, causadores. Mas estamos cá.

Foi muito além da música para cantar a Coimbra negra num Portugal às escuras. Educou o Povo sem o saber, ou se calhar sabia-o, e há quem se lembre, só porque na memória ninguém manda, e porque a memória também se educa.

É um daqueles a quem devemos que Abril já fosse Abril, mesmo antes de o ser.

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